Túlio Gadelha aciona a PGR contra Mário Frias por usar dinheiro público para a produção de um documentário Bolsonarista

Em uma situação que parece saído de uma piada, mas que é real, o deputado federal Mário Frias utilizou sua cota parlamentar para financiar um filme sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro, conforme revelou uma apuração do portal Metrópoles. A denúncia aponta que os recursos públicos foram usados para a produção de um documentário destinado a promover a imagem do ex-presidente, que atualmente enfrenta questões de inelegibilidade perante o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

De acordo com a legislação, a cota parlamentar deve ser empregada exclusivamente em atividades relacionadas ao mandato, como eventos oficiais e despesas necessárias para o desempenho das funções parlamentares. O uso do dinheiro público para um projeto pessoal ou político, como a promoção de um documentário, constitui uma violação das normas e pode ser classificado como improbidade administrativa.

A denúncia foi formalmente apresentada à Procuradoria Geral da República (PGR), que agora deverá investigar a conduta de Frias e avaliar possíveis sanções. A utilização de recursos da cota parlamentar para fins que não estão diretamente ligados às atribuições do mandato levanta preocupações sobre a integridade na gestão de verbas públicas e a necessidade de garantir que esses fundos sejam usados de maneira apropriada e transparente.

O caso destaca a importância de uma supervisão rigorosa sobre o uso das cotas parlamentares e reforça a necessidade de responsabilização para evitar abusos e garantir que os recursos públicos sejam aplicados de forma ética e conforme a lei.