Amadeu sai e Geninho chega com a missão de salvar o Leão
O técnico Carlos Amadeu se despediu melancolicamente no último dia 18. Sem uma explicação convincente e apenas com uma publicação nas redes sociais. Segundo o treinador, ele foi avisado do desligamento após desembarcar em Salvador. Ele não resistiu à derrota para o São Bento ontem (17), em Sorocaba, por 2 a 0, time que ocupava a lanterna da Série B.
“Foram nove jogos, com três triunfos, quatro empates e apenas duas derrotas, alcançando um aproveitamento de 48% (que hoje colocaria o Vitória entre os dez primeiros na tabela da Série B). Como falei, foi um período curto, mas que fizemos o nosso melhor todos os dias. Obrigado ao clube pela oportunidade e à torcida pelo apoio sempre que estive à beira do gramado”, declarou o treinador.
Com a saída de Amadeu, quem chega para tentar salvar o rubro-negro é o velho e conhecido Geninho. Campeão brasileiro em 2001 com o Atlhetico Paranaense, Geninho assume o Leão após a demissão de Carlos Amadeu. O anúncio foi feito pelo presidente Paulo Carneiro através do Twitter nesta quinta-feira (19).
Será a quarta passagem de Geninho pelo Vitória. O treinador de 71 anos trabalhou na Toca do Leão nos anos de 1994, 1995, 1998 e, mais recentemente, em 2011.
Em 2018, Geninho assumiu o Avaí na segunda rodada e terminou o campeonato na terceira colocação, com 61 pontos, em campanha que teve com ele 16 vitórias, 13 empates e 8 derrotas. Experiente, o treinador tem 35 anos de carreira e já rodou o Brasil. Santos, Bahia, Ponte Preta, Juventude, Atlético Mineiro, Corinthians e Vasco contaram com seus serviços. No Nordeste, passou, além da dupla Ba-Vi, por Sport, Náutico, Ceará e ABC.
O Vitória é o 15º colocado na Série B, com 24 pontos. Como a 23ª rodada ainda está em andamento, o time pode cair até 18º, na pior das hipóteses, e entrar na zona de rebaixamento antes do novo treinador estrear, dia 24, contra o Atlético Goianiense, na Fonte Nova.
Caso resista à frente do Vitória até o final do ano, Geninho conseguirá igualar o número de jogos realizados por Marcelo Chamusca, primeiro treinador do clube no ano. Faltam 15 rodadas, com oito jogos em casa e sete fora.
Depois de Chamusca, quem ficou por mais tempo na Toca foi Osmar Loss, com 10 jogos. Os outros dois sequer chegaram à décima partida: Carlos Amadeu caiu após o nono compromisso, e Claudio Tencati durou apenas sete. Foto: Robson Mendes