Politica

Ministro do STF nega pedido de Bolsonaro para recuperar passaporte e viajar a Israel

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), recusou o pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para reaver seu passaporte e realizar uma viagem a Israel. Bolsonaro havia solicitado autorização ao magistrado para visitar o país entre 12 e 18 de maio, a convite do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu.

Essa decisão mantém as medidas cautelares impostas durante a operação “Tempus Veritatis”, na qual o passaporte de Bolsonaro foi apreendido pela Polícia Federal por ordem de Moraes em fevereiro. Esta operação visava não apenas o ex-presidente, mas também ex-assessores e aliados, incluindo militares de alta patente.

Além da proibição de viagem, Moraes também vetou qualquer contato do ex-presidente com outros investigados, incluindo Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL.

Em sua decisão, Moraes destacou a continuidade das investigações e a necessidade de manter as restrições, citando o parecer do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que considerou os pressupostos das medidas ainda justificados.

Essa negativa ocorre após Moraes exigir explicações de Bolsonaro sobre sua estadia na Embaixada da Hungria em fevereiro. Bolsonaro se hospedou lá logo após a operação da PF, o que gerou questionamentos. O ex-presidente afirmou que a estadia não foi uma tentativa de fuga, mas sim uma visita para manter contatos diplomáticos, reiterando que frequenta embaixadas pelo Brasil.

Essa recusa de devolução do passaporte ressalta a continuidade das restrições sobre Bolsonaro, enquanto as investigações prosseguem, em um contexto marcado por tensionamentos políticos e judiciais.

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