Plenário da Câmara mantém prisão de Chiquinho Brazão, acusado no caso Marielle Franco
Após intensos debates, o Plenário da Câmara dos Deputados consolidou a decisão de manter a prisão de Chiquinho Brazão, ex-deputado sem partido do Rio de Janeiro, acusado de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco. Com 277 votos favoráveis e 129 contrários, a medida reforça o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que havia determinado a detenção de Brazão por risco de obstrução à justiça.
A prisão, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes e confirmada por unanimidade pela Primeira Turma do STF, tem respaldo na argumentação de que o deputado poderia interferir nas investigações. O relatório do deputado Darci de Matos, que recomendou a manutenção da prisão, ressaltou a necessidade da medida diante da possível obstrução permanente e continuada da justiça, especialmente em casos relacionados a organização criminosa.
A votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde o relatório de Darci foi aprovado por 39 votos a favor e 25 contra, preparou o terreno para a decisão final no Plenário da Câmara. Agora, a manutenção da prisão de Brazão representa um passo significativo no desenrolar do caso Marielle Franco, destacando a determinação das instituições em enfrentar casos de obstrução à justiça e crimes de grande repercussão.