Governo propõe “imposto do pecado” sobre cigarros, bebidas e veículos poluentes em nova reforma tributária
O governo federal, em parceria com os estados, propôs um novo imposto seletivo, apelidado de “imposto do pecado”, que incidirá sobre cigarros, bebidas alcoólicas, bebidas açucaradas e veículos poluentes, além da extração de minério de ferro, petróleo e gás natural. A medida faz parte de um projeto de regulamentação da reforma tributária sobre o consumo, com o objetivo de desestimular o consumo de produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.
A proposta levanta questões sobre o impacto na carga tributária, já que esses produtos têm uma taxação mais alta no sistema atual. O Sindicato Nacional da Indústria das Cervejas (Sindicerv) estima que uma lata de cerveja já contém cerca de 56% em impostos federais e estaduais, o que levanta dúvidas sobre o potencial aumento dos impostos com a implementação do “imposto do pecado”.
Essa medida reflete a preocupação crescente com a saúde pública e o meio ambiente, buscando incentivar escolhas mais saudáveis e sustentáveis por parte dos consumidores, enquanto se busca garantir uma receita estável para os cofres públicos.