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Bombardeio de Israel no Líbano deixa 492 mortos e intensifica escalada com Hezbollah

Ataque aéreo israelense é o mais letal em 18 anos e causa mais de 1.600 feridos

Nesta segunda-feira (23), um bombardeio de Israel contra alvos do Hezbollah no Líbano resultou em pelo menos 492 mortos e cerca de 1.600 feridos, de acordo com informações do Ministério da Saúde libanês. Este foi o ataque mais letal conduzido por Israel em território libanês nos últimos 18 anos, e o mais devastador desde o início da escalada do conflito há quase um ano.

O Exército israelense informou que o ataque teve como foco mais de 300 integrantes do grupo extremista Hezbollah, e foi considerado o maior em extensão territorial desde o início das hostilidades. De acordo com as autoridades israelenses, a ofensiva ocorreu após um alerta emitido pelas Forças de Defesa de Israel, que enviaram mensagens de texto e voz à população libanesa, instruindo-os a se afastar de supostas posições e depósitos de armas do Hezbollah.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se dirigiu ao povo do Líbano em um comunicado, afirmando que Israel não está em guerra com o país, mas sim com o grupo Hezbollah. “Por muito tempo, o Hezbollah tem usado vocês como escudos humanos. Ele colocou foguetes em suas salas de estar e mísseis em suas garagens. Esses foguetes e mísseis são direcionados diretamente para nossas cidades, diretamente para nossos cidadãos”, afirmou Netanyahu.

O ataque é mais um episódio na escalada de violência entre Israel e Hezbollah, que ao longo de quase um ano tem deixado um rastro de destruição e incerteza na região.

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