Militares Planejaram Matar Lula, Alckmin e Moraes por Envenenamento
Operação da PF mira grupo de militares que planejavam ataques contra autoridades.
A Polícia Federal deflagrou a Operação Contragolpe nesta terça-feira (19), mirando um grupo de militares da ativa e da reserva que planejavam assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. De acordo com documentos da PF, o plano envolvia o envenenamento das autoridades.
As investigações apontam que os militares se reuniram na casa do general Braga Netto em 12 de novembro de 2022 para discutir o plano. Diversas formas de executar Moraes foram consideradas, incluindo o uso de explosivos e envenenamento durante um evento público. O documento da PF destaca que o grupo estava ciente dos riscos da operação, mencionando a alta probabilidade de captura e morte.
Em relação ao presidente Lula, o plano explorava sua vulnerabilidade de saúde e idas frequentes a hospitais, considerando a possibilidade de envenenamento ou uso de substâncias químicas para causar colapso orgânico.
O monitoramento das autoridades pelos golpistas teve início em novembro de 2022, antes da posse de Lula. A Operação Contragolpe, autorizada por Moraes, resultou na prisão de um policial federal além dos militares.