Pregando ser novato na política, Romeu Zema (Novo), empresário candidato ao governo de Minas Gerais, foi filiado ao PR (Partido da República) de 1999 até abril deste ano, quando se desfiliou para entrar no Novo. A informação foi verificada em dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
A legislação é clara e determina que o candidato se desfilie do partido qual está filiado seis meses antes das eleições antes de se filiar a um novo partido.
Familiares de Romeu Zema, seu pai e seu irmão também eram filiados ao PR desde 1999. Segundo informações do TSE, nem seu pai Ricardo Zema e seu irmão Romero Zema, se desfiliaram do PR até hoje.
Romeu Zema tem um discurso de “novo” na politica. Afirma que é contrário às práticas dos políticos tradicionais a exemplo de troca de favores, negociação de cargos e corrupção. Zema informou que se filiou ao PR por insistência de um amigo que lhe deu uma ficha de filiação, mas que nesses 20 anos nunca assumiu nenhum cargo público ou participou de uma eleição.
Desconhecido da maioria dos eleitores, Zema ganhou destaque e chegou ao segundo turno das eleições em Minas Gerais, onde concorre com Antônio Anastasia (PSDB), depois que declarou seu apoio ao candidato do PSL, Jair Bolsonaro da extrema direita.
