Cães da polícia são treinados para busca de pessoas desaparecidas e foragidas
A busca de pessoas desaparecidas e foragidas terá um reforço. Cães de detecção das polícias Civil e Militar passaram por treinamento realizado por Ana Albernaiz e Ricardo Cardoso, instrutores fundadores do Grupamento de Busca e Resgate Brasil. O Seminário de Mantrailing – termo que resume a busca através do cheiro – foi realizado na sede do Batalhão de Polícia de Choque, em Lauro de Freitas, entre os dias 10 e 14 deste mês.
O treinamento, que é pioneiro na Bahia para este tipo de busca, foi oferecido para os animais dos canis da Coordenação de Operações Especiais (COE) da Polícia Civil, do Batalhão de Polícia de Choque, da Rondesp Leste, 33ª Companhia Independente da Polícia Militar (Valença), além da Guarda Civil de Salvador.
Durante os cinco dias de treinamento teórico e prático foi ministrado o conteúdo fisiológico do poder do olfato dos cães, de algumas raças específicas. Elementos que agregam a fixação como tempo, condições climáticas e da biodiversidade e também as características que devem possuir um cão para este tipo de trabalho.
A seleção do cão, montagem e dificuldade nas pistas, que podem ser criadas a fim de explorar o desenvolvimento do animal, também foram abordadas. “Uma das informações que demonstram o grau de utilidade dos cães de detecção, para a busca de pessoas desaparecidas e foragidas, é que um odor de uma pessoa poderá ficar permanente numa floresta por cinco anos e em superfícies asfálticas e aquáticas, por mais de 40 minutos”, afirmou Marcos Melo, investigador do canil da COE.
Fotos: Divulgação