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Do Baixo Clero à PRESIDÊNCIA
Por Alex Solnik
Durante sua carreira política no baixo-clero só se conhecia a faceta nazista do então deputado Jair Bolsonaro que se manifestou em várias declarações a jornais, TVs e revistas nas quais se confessou favorável a tortura, a matar mais de 30 mil brasileiros, incluindo o então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, para melhorar o país, não se importou em ser comparado a Hitler e expôs em praça pública seu racismo, sua misoginia e sua homofobia como jamais se viu antes na história recente brasileira, provocando indignação e repúdio.
Na presidência da República, além de repetir o discurso sórdido, inconstitucional e hostil do baixo clero, ele dá claras indicações de que pretende, se deixarem, instaurar uma espécie de ditadura familiar, na qual a ordem número 1 é concordar com tudo que ele e a família fizer ou disser, sob risco de cair em desgraça em caso de hesitação, como já aconteceu com Magno Malta, Hamilton Mourão, Luciano Bivar, Paulo Marinho, Gustavo Bebbiano, general Santos Cruz, Alexandre Frota, Joice Hasselmann…
A ideologia do seu novo partido não tem propostas explícitas porque a única proposta é obedecer ao chefe, sem discutir, por mais absurdas, abjetas ou estúpidas sejam suas palavras ou atos.
Quem tiver a infeliz ideia de entrar nesse partido vai entrar sabendo que todos os filés serão destinados aos filhos de Bolsonaro e a eles caberão os ossos e as pelancas.
E que serão cúmplices da destruição da soberania nacional, da cultura, do meio ambiente e da democracia brasileira, da volta da censura e da tortura e do empobrecimento da população.
Os que apoiam Bolsonaro e não sabem que é esse seu projeto são rematados idiotas.
Os que sabem que esse é o seu projeto e ainda assim o apoiam, são mais idiotas ainda.